21 de mar. de 2018

Rastro de luz

E cá estou eu voltando junto com o outono... Posso até dizer, renascendo, depois de tanto calor.

Há muito tempo atrás, escrevi um poema sobre águias e gostaria de compartilhar.


À beira do penhasco,
Diante de tão linda vista
Pensei que poderia voar
Livre como águias
Mas não...
Parece também que não sairei do casulo
Como fazem as borboletas...

Uns nascem para voar,
Outros para caminhar.
Uns serão invejados por voarem alto
E lembrados com admiração.
Outros, apenas caminharão
Deixando talvez um rastro de luz e saudade.
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Hoje reescrevi meu poema!

Ao acordar hoje, segunda-feira,
 tudo estava igual a minha volta.
 Mas eu estava diferente, faceira,
Confiante, com ou sem turbulências
Posso voar!




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