29 de nov. de 2011

5 de nov. de 2011

Quando a dor se revela em forma de poesia...


Houve uma poetisa incrível: Florbela Espanca, soube descrever suas dores de uma forma maravilhosa, suas poesias exalavam perfume de flores.



Fiz esse poema como uma pequena homenagem a ela.


Flor bela como ela queria ser
contando, em versos, sonhos impossíveis...
Flor bela como ela queria ser
chorando, em versos, amores inesquecíveis...

Flor como ela talvez já seja,
carrego também sonhos escondidos,
singelos, delicados como ramos de violetas,
escondidos, mas jamais esquecidos...

Flor como ela talvez  seja mesmo
carrego também paixões intensas,
belas como rosas, rubras e imensas

Flor bela já sou como ela :
entre sonhos, prantos e amores,
entre flores e dores, divido meu viver.

2 de nov. de 2011

Flores também choram...


Às vezes, parece que algo está se quebrando dentro de mim...tenho tentado entender esse sentimento.
Será o peso do tempo afetando meu corpo, será a depressão se apossando de minha alma?
Creio que não.
Mas, subitamente, me ocorre algo que não tinha ocorrido antes, pode ser meu espírito se livrando das amarras inúteis que só prejudicam, pode ser que esteja surgindo uma nova consciência dentro desses escombros. 
Sinto que é preciso me libertar de hábitos arraigados, de preconceitos, de tolas ilusões, até mesmo de sonhos acalentados por tanto tempo e que de nada adiantaram...
Sinto que preciso me ver como sou de fato e não como imagino ser.
Preciso levantar e voar e finalmente conhecer a vida como ela realmente é e não como teimo que ela seja...
Acho que aí reside a verdadeira sabedoria da vida.