19 de abr. de 2007

Distantes mas unidos

Os sofrimentos, as alegrias,
Os sonhos de liberdade são universais.
Por isso, choramos e sorrimos na mesma língua
E nascemos na mesma Terra.
Para que, unidos,
ainda que às vezes, só em espírito,
Enfrentemos esses sofrimentos
E busquemos essa liberdade.
Para que, mesmo distantes,
Lutemos em busca da esperança e da paz,
Para que mesmo sendo povos diferentes,
Nossos corações batam no ritmo da mesma Vida
.

Fiz esse poema certa vez para ser publicado em um livro dedicado ao povo do Timor Leste, cada vez que a leio, sinto a mesma emoção. Como seria bom que cada pessoa se desse conta que fazemos parte do mesmo planeta e temos que aprender a conviver e não ficar disputando o tempo inteiro com todos. Nossa sociedade já dá sinais fortes e preocupantes do excesso de competição, de egoísmo e falta de consideração até mesmo dentro da própria família.
Muitas pessoas não se dão conta de que somos iguais e passamos pelos mesmos sofrimentos e alegrias inerentes ao ser humano e que isso não vai mudar...seja mendigo, seja diretor de multinacional...há situações e emoções que sempre serão comuns a todos.
Será que é tão difícil assim perceber isso?

Um abraço!!!