Adorei essa imagem, que cores maravilhosas! Não sei quem é o autor, só sei que é foto de uma pintura.

A beleza fala por si só!

Abandono

Não havia mais alegria ...
O desencanto, sempre à espreita, apossou-se de tudo.

Com o desencanto, veio a indiferença
E nada mais fez diferença...

A esperança se fez de distraída
E desapareceu, certa noite enluarada...

Batidas na porta, nenhuma resposta.
Apenas o som do vento soprando no vazio...

E quando chega o outono da vida, a gente olha para trás e tudo parece tão claro, tão fácil de entender.
Ficamos nos perguntando porque nos perdemos tanto em alguns momentos, porque nos afastamos da simplicidade, da naturalidade ou porque nos deixamos influenciar por fatos ou pessoas negativas...são tantos porquês.
A resposta é simples: não estamos prontos nem maduros o suficiente.
Ao que parece, ainda temos uma longa jornada pela frente, para crescer, evoluir.
Que essa constatação, não seja motivo de desânimo.
Pelo contrário, devemos nos animar pois ainda teremos tempo.
Não sabemos muito sobre a vida, sobre Deus, mas com certeza, existe uma centelha divina em cada um de nós...nos cabe fazer crescer essa centelha.

Quando a gente tem 21 anos, pensa que sabe tudo, que pode fazer tudo e que é inatingível, invencível...e é! Mas só na nossa mente!
Existe uma lei da vida da qual ninguém escapa. Jovem ou velho, homem ou mulher, são ou enfermo, feio ou bonito, inteligente ou estúpido, trabalhador ou malandro, qualquer um deles está sujeito à ela. Essa lei tem vários nomes, o mais comum é lei da ação e reação.
Tudo que fazemos hoje, provocará uma reação que poderá ser agradável ou não, vai depender do tipo de ação...
Em outras palavras, precisamos estar sempre atentos às nossas ações para que as reações desencadeadas não nos atropelem mais adiante.
Não temos controle sobre tudo que nos acontece, mas podemos ter controle sobre nossas atitudes e evitar alguns retornos desagradáveis.
Também não precisamos perder nossa naturalidade, mas que mal pode haver em pensar um pouco mais antes de tomar decisões, quando estivermos diante de situações inesperadas ou difíceis.