28 de set. de 2010

poetisa louca

Era uma poetisa meio louca,
às vezes se punha a olhar as flores e os pássaros,
esquecia-se de que estava viva.
A natureza inteira vibrando
e ela, ali feito uma pedra, imóvel, encantada,
a espera, só Deus sabe do quê!
E, quando conseguia se mexer,
corria para seus velhos cadernos
e escrevia dias sem parar...
Esquecia-se de que estava viva.
Até que um dia, a morte a levou, de fato,
Na mão, um caderno já amarelado pelo tempo
com um  poema inacabado:
tenho buscado o amor que perdi,
mas começo a me sentir cansada, enfraquecida
Já não aguento mais tanta espera, tanta solidão!

12 de set. de 2010

Ledo engano

Ledo engano do poeta


Esconder-se atrás dos versos.


Quem gosta de poesia


Lê nas entrelinhas...

3 de set. de 2010


Reconheço que é um comentário muito repetido, mas a verdade é que o tempo voa mesmo...
E cá estou a completar mais uma primavera...ou será outono?
Sim, é mais um outono, mas com as cores da primavera que sempre chegam nessa época do ano.
A natureza se enfeita mais uma vez, é sempre recomeço.
As flores de laranjeira, mais uma vez perfumando o ar e deixando um tapete branco no pátio...é uma visão tão linda e delicada que me faz muito bem...
Mais uma vez sinto necessidade de agradecer à Vida por tudo de bom que recebi até agora
e que eu possa sempre ter inspiração e boa vontade!