Escrever um diário é, de certa forma, uma atitude egoísta... afinal um diário é o livro do Eu. A gente escreve pra gente mesmo, trazendo à tona uma série de emoções e sentimentos, raciocínios e pensamentos que, a princípio, não interessam para os outros ou não convém mostrar para evitar atritos ou confusões.
Num diário, eu seria o centro das atenções, o foco... E me acostumei a viver pensando
na minha família, nos meus amigos, inclusive amigos virtuais, nos colegas de
trabalho. Eu, geralmente, ficava no fim dessa lista.
Pode
parecer sentimentalismo barato, mas curto aquela história de alguém achar um
diário perdido num sótão e descobrir verdades que não imaginava: por exemplo,
uma filha descobrir que sua mãe a amava mais do que demonstrava, um homem
descobrir que sua amada teve um grande amor antes dele e por aí adiante. Talvez
porque uma parte de mim, curte mistérios...só que agora, o sótão é um micro, a
web ....hehehe
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