Essa foto é maravilhosa. Fico me imaginando sentada à beira desse riacho, admirando toda essa beleza, sonhando, escrevendo poemas...
O outono sempre me encantou, pensando nele fiz o poema Flores de outono que também é meu pseudônimo.
De fato, sou uma flor de outono,
daquelas que só ousam crescer
depois que se vai o calor da juventude
e antes que venha o frio da velhice.
Não tenho, é claro,
os arroubos tresloucados dos muito novos,
não tenho também o distanciamento dos muito velhos.
O corpo já não agüenta tanta folia,
O coração porém, ainda se agita diante do amor
De fato, ainda tenho os matizes coloridos do outono
E um leve perfume de flor e esperança...
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